Muito mais que manter o idoso entretido, a Terapia Ocupacional é uma excelente medida no cuidado do paciente com Alzheimer, pois visa promover a autonomia e a independência dessas pessoas com problemas físicos, mentais e sociais já instalados.
Conhecer a rotina do paciente, seu histórico de vida, suas capacidades e habilidades, faz parte da função da terapeuta ocupacional, que irá então planejar um tratamento a fim de se prolongar suas funções pelo máximo de tempo possível.
A terapeuta ocupacional pode atuar diretamente com o portador de Alzheimer, com sua família ou seu cuidador, procurando sempre entender como era o funcionamento da pessoa antes de adoecer, o chamado histórico ocupacional, para poder fazê-lo vivenciar tais atividades nos dias atuais.
Identificar se o prejuízo cognitivo é principalmente de memória, atenção ou raciocínio fazem parte de sua tarefa, a fim de se tornar a evolução da doença mais lenta, através de medidas de estimulação e reabilitação para resgate cognitivo.
Por fim, manter a função para as atividades de vida diária, adequar o ambiente, orientar a família e organizar uma rotina estão entre as principais tarefas da terapeuta ocupacional no tratamento do paciente com Alzheimer, proporcionando uma melhor qualidade de vida para ele e sua família.
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